Comemora-se hoje o Dia Mundial de Combate a Aids. A data foi criada em Londres, por ocasião do Encontro Mundial de Ministros de Saúde, em 1988, do qual 140 países participaram. De acordo com o Boletim epidemiológico da doença de 2010, o levantamento feito entre jovens de 17 a 20 anos, indica que em 5 anos, a prevalência do HIV nessa população passou de 0,09% para 0,12% e que a infecção do vírus atinge 0,42% da população entre 15 anos e 49 anos, o que representa 0,52% dos homens e 0,31% das mulheres no país em 2010.
No ano seguinte o boletim revelou que no período de 2008 a 2011 o número de novos casos subiu no país, atingindo mais jovens gays. O relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids mostra que, apenas em 2010, houve mais de 7.000 novas infecções por dia em todo o mundo, dos quais 34% entre jovens de 15 a 24 anos.
Atualmente o Brasil registrou 38,8 mil casos novos da Aids, sendo mais da metade entre os jovens de 15 a 24 anos, .
Segundo o Ministério da Saúde (2012), mais de 80% de jovens homossexuais sabem que preservativo é importante, mas só 50% usam na primeira relação sexual, e o índice cai ainda mais quando eles partem para relações duradouras. A prevalência da doença entre os jovens gays de 18 a 24 anos, hoje, é de 4,3%. Segundo a pesquisa, a chance de um rapaz homossexual estar infectado pelo HIV é 13 vezes maior em relação aos jovens em geral.
No Brasil já foram registrados mais de 600 mil novos casos, desde a descoberta do vírus. São 35 mil novos casos por ano, ou quase 100 novas infecções por dia e 11 mil mortes por ano, em média.
Uma informação alarmante: dados recentes apontaram que a população vem se preocupando cada vez menos no que diz respeito a Aids.
Vale lembrar que se existe vida sexual ativa, consequentemente existe a necessidade de prevenção. Por isso é fundamental que os agentes socializantes (pais, educadores,…) exerçam um grande papel de conscientizadores, e para isso é necessário o diálogo direto e claro, prevenindo assim uma gravidez indesejada e ou uma DST’s e a Aids. Percebe-se, porém, que o jovem não usa preservativos por conhecer o outro externamente e assim está livre de contaminação e por associar o método preventivo à contracepção e não a proteção.