Os segmentos organizados do Partido Socialista Brasileiro (PSB) no Espírito Santo se reúnem, neste sábado (26), para debater os seus papéis dentro do PSB. Será a partir das 13h40, e será aberto a todos que quiserem participar. A live será transmitida pelas redes do PSB-ES.
Responsáveis por formular e promover a política do PSB para os movimentos sociais, os segmentos do PSB-ES querem abrir o debate sobre sobre a importância da questão feminina, do movimento negro, LGBT, da juventude e do movimento popular na Autorreforma do partido.
Representatividade
A secretária Nacional de Mulheres, Dora Pires, vai abordar a importância da inserção das mulheres nos espaços de poder e a violência de gênero. O vereador baiano Sílvio Humberto (PSB) trará os desafios dos negros nos espaços de poder. Já Acilino Ribeiro, secretário nacional do Movimento Popular Socialista (MPS), vai discutir a importância da formação política para os militantes. Também será debatida a produção de novos modos de pensar a sociedade com os segmentos LGBT e JuventudeES.
O evento contará ainda com a participação da vice-governadora do Espírito Santo, Jaqueline Moraes, do deputado federal Paulo Foletto (PSB-ES), do presidente do partido no estado, Alberto Gavini Filho, e do vice-presidente da Fundação João Mangabeira, Alexandre Navarro.
Organização da luta
O presidente do Diretório do PSB no Espírito Santo, Alberto Gavini Filho, explica que o seminário é um momento de reflexão, estudo e organização do partido em torno da Autorreforma. Para ele, os segmentos são espaço de luta, especialmente, contra a gestão federal do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que ele classifica como “genocida e incompetente”.
“Os segmentos sociais do PSB são a base da geração de novas lideranças políticas para o partido. Os segmentos fortalecem os debates e promovem iniciativas que, depois, se transformarão em políticas públicas. Também são participantes ativos da dinâmica do processo eleitoral.”
Alberto Gavini Filho
Os segmentos e a Autorreforma do PSB
Autorreforma do PSB reconhece a importância de seus segmentos organizados, que trazem para dentro do partido as reivindicações da sociedade.
“É preciso que a instituição partidária seja permeável aos movimentos sociais, que ajude a organizar suas bandeiras a partir das vozes que emergem da sociedade civil, respeitando a sua autonomia e diversidade. As lutas libertárias de mulheres, negros, trabalhadores, LGBTs, jovens, idosos, pessoas com deficiência e movimentos populares devem ser compreendidas como uma das linhas prioritárias da atuação partidária.”
Autorreforma do PSB