A democracia brasileira está erguida sob o princípio da igualdade, onde todos os cidadãos têm os mesmos direitos e deveres. Onde cada um pode manifestar seu credo, orientação sexual, defender seus posicionamento ideológico, ou seja, onde o respeito seja único e comum a todos.
A eleição do Deputado Federal Marcos Feliciano (PSC-SP) à presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, no dia 05 de março deste ano vem de encontro aos elementos da democracia até aqui levantados.
Esta comissão, que tem como função, defender a integridade dos Direitos Humanos das pessoas, não poderá ser presidida por este deputado que já demonstrou publicamente ser defensor de ideias e práticas que violam os direitos humanos em muitos aspectos e certamente deixará a desejar no que tange a garantia de direitos humanos da população, em especial das minorias de nosso país.
Lamentavelmente suas declarações em redes sociais expressam seu verdadeiro caráter, sem contar que responde a processos no Supremo Tribunal Federal sob acusação de estelionato e homofobia.
A eleição de Feliciano representa um retrocesso para a democracia brasileira e um ataque aos direitos humanos.
A esperança é que esta situação seja revertida, em nome da integridade da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara e da tão valiosa tarefa que deve exercer.
Douglas Alves
1º Secretario Nacional da Juventude Socialista Brasileira