A Juventude Socialista Brasileira não poderia deixar de posicionar-se em relação às manifestações convocadas por diversos grupos para este dia 13 de março.
Temos consciência de que o Brasil vive uma grande e aprofundada crise econômica, política e que muito provavelmente nossa geração não verá outra crise tão forte e prejudicial para o desenvolvimento e futuro do nosso país.
A presidente Dilma a cada dia que passa perde ainda mais sua capacidade já pequena de governar, afogando o país no descrédito e na perda de direitos fundamentais conquistados por anos e anos de luta social. Defendemos que as investigações continuem, tanto no âmbito da lava jato como no TSE, e que caso seja confirmada a participação de quem quer que seja, que a punição seja exemplar, mas sempre respeitando as instituições do estado democrático de direito.
Reafirmamos o posicionamento crítico e de oposição ao Governo Dilma, mas defendemos que nossa oposição seja feita pela esquerda, na defesa da soberania do nosso país e que o PSB diferencie-se da polarização que tanto mal faz ao país.
Referente às manifestações do dia 13 de março, acreditamos que os grupos organizados que estão convocando também não nos representam. Estas manifestações já ocorrem desde o ano passado, e sempre foram protagonizadas pelo que temos de mais retrógrado neste país, patrocinado pela rede globo e pelos extremistas religiosos, defensores da ditadura, homofóbicos e ainda, por pessoas que exaltam e santificam personagens que já utilizaram e ainda utilizam as mesmas práticas do governo da presidente Dilma e até piores, tais como: como Bolsonaro, Feliciano, Silas Malafaia, Eduardo Cunha e Aécio Neves. Os mesmos estão tão envolvidos quanto o PT em diversos escândalos de corrupção, inclusive na lava jato, ou seja, sem moral alguma para puxar um ato anti-corrupção.
Nossa convocatória não é para o dia 13 de março, nem para o dia 31, mas sim para todos os dias. Nossa convocatória é para que nossa militância ocupe os espaços deixados pelas incoerências e pela decepção da sociedade com o PT e de boa parte da esquerda brasileira na urna, dia 2 de outubro.
“Precisamos resgatar o bom debate, a utopia, a leveza e o respeito da sociedade”. – Eduardo Campos
Brasília, 12 de março de 2016.
Direção Executiva Nacional da JSB