A Síntese de Indicadores Sociais (SIS 2012) apontou melhoria na educação, na década 2001-2011. O levantamento do IBGE revelou questões importantes da educação brasileira.
O investimento nas universidades públicas, programas de transferência de renda e o PROUNI foram algumas das políticas que contribuiram com o crescimento significativo do acesso ao ensino superior.
O ponto que mais precisa melhorar é o acesso ao ensino médio. Os dados apresentados pelo IBGE revelam que é preciso investir no acesso e permanência dos jovens na escola após a educação fundamental.
Ensino médio
Os adolescentes de 15 a 17 anos apresentaram uma taxa de escolarização de 83,7%, percentual alto e um pouco maior se comparado a 2001 (81%). Porém, em 2011, apenas 51,6% desses jovens estavam na série adequada, resultado mais favorável ao alcançado em 2001, onde somente 36,9% nesta faixa etária estavam no ensino médio, o que revela ainda uma alta defasagem idade-série.
O avanço na taxa de frequência desses jovens ao ensino médio foi ainda mais significativo para aqueles que pertencem às famílias com menores rendimentos (de 13,0%, em 2001, para 36,8%, em 2011) e entre os pretos e pardos (de 24,4% para 45,3%).
Ensino superior
A proporção de jovens estudantes (18 a 24 anos) que cursavam o nível superior cresceu de 27,0% para 51,3%, entre 2001-2011, sendo que, entre os estudantes pretos ou pardos nessa faixa etária, a proporção cresceu de 10,2% para 35,8%.
A proporção de jovens estudantes de 18 a 24 anos que cursavam o nível superior cresceu de 27,0%, em 2001, para 51,3%, em 2011. Jovens estudantes pretos e pardos aumentaram a frequência no ensino superior (de 10,2%, em 2001, para 35,8%, em 2011). Apesar dos avanços, esse percentual ainda é muito aquém da proporção apresentada pelos jovens brancos (de 39,6%, em 2001, para 65,7% em 2011).